diário de um arquitecto

[proíbido falar de arquitectura]


não viste um amor infinito...

...somente um par de algemas...



adeus amor que cresci já pouco me tens a dizer já bebi tudo de ti que de bom tinha a beber adeus amor vou embora não me impeças por favor sabes que só vou agora porque dei tempo ao amor não suporto o teu modo carinhoso e paternal no tom de quem sabe tudo sem saber o essencial adeus amor já me cansa a canção do teu cinismo essa pose de quem dança sempre à beira do abismo adeus amor que cresci pouco me tens a dizer já bebi tudo de ti e há mais mundo a beber não suporto o teu modo carinhoso e paternal no tom de quem sabe tudo sem saber o essencial