por quase um segundo...
Publicadosing me to sleep
Publicado terça-feira, junho 16, 2009agora não peça
errei todo o discurso de meus anos
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Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
un cre bô tcheu
Publicado sexta-feira, junho 12, 2009[Nha Cretcheu]
Voltar a casa com um sentimento de solidão Fingir que estás no pensamento sem razão E de repente sei que é isto que não quero Voltar a casa e saber que ainda te espero Fazer de conta que já estou no meu lugar: - Não quero lá estar, assim...
[Nha Cretcheu]
E de repente sei que é isto que não quero Voltar a casa e saber que ainda te espero Fazer de conta que já estou no meu lugar: - E não quero lá estar, assim...
[Nha Cretcheu...]
AGAIN...
Publicado terça-feira, junho 09, 2009only this moment
Publicado segunda-feira, junho 08, 2009Only this moment Holds us togethe Close to perfection Nothing is out there No one to guide us Lost in the senses Deep down inside I know our love will die [OK] Only this moment Holds us together Lost in confusion Feelings are out there Scared of the ocean Doubting intentions Deep down inside I know our love will die Stay or forever go Play or you'll never know We haven't decided You can't deny it's all you've been waiting for [OK] Stay or forever go Play or you'll never know Your spirit's divided You will decide if I'm all you've been waiting for Clouds in my head have been parted with grace By the voice of an angel revealing her face And her words they make sense 'n' I do understand Falling in love isn't part of a plan Forces within me, makes reason with lust But I try to accept it and not think it works Because I know I might lose you by taking the chance But love without pain isn't really romance [OK] Only this moment Holds us together Close to perfection Nothing is out there Always beside us Ttrusting my senses Deep down inside I know i will survive Only this moment Holds us together Close to perfection Nothing else out there Always beside us Tusting my senses Deep down inside I know I will survive
[OK]
por quem já não volta...
Publicado sexta-feira, junho 05, 2009...por quem eu perdi.
difícil poema de amor
Publicado quinta-feira, junho 04, 2009Ontem antes de ontem antes de amanhã antes de hoje antes deste número-tempo deste número-espaço uma boca feita de lábios alheios beijou. Precipício aberto: ele nada revela que tu já não saibas. Porque este contágio de precipícios foste tu que mo comunicaste maléfico como um pássaro sem bico.
Num silêncio breve vestiu-se a cidade. Muito bom-dia querido moribundo. Sozinho declaraste a terceira grande paz mundial quando abrindo os olhos me deste de comer cronometricamente às mil e tantas horas da manhã de hoje.
Deito-me cedo contigo o meu sono é leve para a liberdade acordas-me só de pensares nela. As casas e os bichos apoiam-se em ti. Não fujas não te mexas: vou fixar-te para sempre nessa posição.
Que há? Abrem-se fendas no ar que respiro vejo-lhe o fundo. Tens os olhos vazados. Qual de nós os dois quero-te gritou?
Bebe-me espaçadamente encostada aos muros. Se és poeta que fazes tu? Comes crianças jogas ases sentado és uma estátua de pé a cauda de um cometa.
Mães entretanto vão parindo. Os filhos morrerão ainda? Entregas-te a cálculos. Amas-me demais. Confesso: não sei se sou amada por ti.
Virás quando houver uma fala indestrutível devolvida à boca dos mais vivos. Então virás vivo também. Sempre esperei ver-te ressuscitado. Desiludiste-me.
E iremos com o plural de nós nos leitos menores onde o riso, onde o leito do rio é um filho entre os dois. Que farei dos teus braços de meus cabelos benignos que faremos?
Nasci-te da minha pele com algumas fêmeas te deitei por vezes. Conheces-me. Não me tens amor. Grave esta corda cortada agudo seixo me ataste aos olhos para me afundar.
Só por grande angústia me condenas à morte se de mim te veio a cidade e os minúsculos objectos que já amaste ou que irás amar um dia espero. Ah a cratera o abismo eléctrico! Por isso o teu novo amor será comigo mais perigoso que este imaculado com mais visco de amor cópula mortal.
Reparei de repente que não estavas aqui. Pus-me a falar a falar. Coisas de mulher desabitada. Sei que um dia desviarei sem ti os passeios rectos esvaziarei os gordos manequins falantes. A razão é uma chapa de ferro ao rubro: se acredito na tua morte começo o suicídio.
Enquanto penetrantemente te espero a luz coalhou. Os pássaros coalharam enquanto te espero. O leite enquanto te espero coalhou. Haverá outro verbo? Submersa, muito distante de qualquer inferno de um paraíso qualquer existo eu. Existirão tais palavras?
É altura de escrever sobre a espera. A espera tem unhas-de-fome, bico calado, pernas que as quer. Senta-se de frente e de lado em qualquer assento. Descai com o sono a cabeça de animal exótico enquanto os olhos se fixam sobre a ponta do meu pé e principiam um movimento de rotação em volta de mim de ti.
Nunca te conheci – assim explico o teu desaparecimento. Ou antes: separei-me de ti no solstício de um Verão ultrapassado. As mulheres viajavam pela cidade completamente nuas de corpo e espírito. Os homens mordiam-se com cio. Imperturbável pertenceste-me. Assim nos separámos.
Não calhasse morrer um de nós primeiro que o outro porque ambos ao mesmo tempo será impossível enquanto não houver relógios que meçam este tempo e as horas fielmente se adiantarem e atrasarem.
Alguma vez pretendi dizer-te o que quer que fosse? Falava por paixão por tibieza por desgosto por claridade por frio por cansaço nunca por pretender dizer o que quer que fosse. Não me desculpo. Se já me cai o cabelo se já não sinto os ombros é porque o amor é difícil ou a minha cabeça uma pedra escura que carrego sobre o corpo a horas e desoras ostentando-a como objecto público sagrado purulento. O odor que as pedras têm quando corpos. O apocalipse de tudo quando amamos. O nosso sangue é pó entornado.
O teu amor espreita o meu corpo de longe. De longe por gestos lhe respondo. Tenho raízes nos vulcões ternuras íntimas medos reclusos beijos nos dentes.
A pobreza surge dentro de nós embora cautelosos deitados de manhã e de tarde ou simplesmente de noite despertos. Ambos meu amigo estamos sentados neste momento perfeitamente incautos já. Contemplamos um país e sentamo-nos e vestimo-nos e comemos e admiramos os monumentos e morremos.
Inventei a nossa morte em toda a possível extensão das palavras. Aterrorizei-me segundos a fio enquanto em corpo nu ouvindo-me adormecias devagar. Com a precaução de quem tem flores fechadas no peito passeei de noite pela casa. Um fantasma forçou uma porta atrás de mim. Gemendo como um animal estrangulado acordei-te.
Enterro o meu temor como um alfange na terra. Porque é preciso ter medo bastante para correr bastante toda a casa celebrar bastantes missas negras atravessar bastante todas as ruas com demónios privados nas esquinas.
Só o amor tem uma voz e um gesto mesmo no rosto da ideia que me impus da morte. És tu tão único como a noite é um astro.
Sobre a poeira que te cobre o peito deixo o meu cartão de visita o meu nome profissão morada telefone.
Disse-te: Eis-me.
E decepei-te a cabeça de um só golpe.
erro meu...
Publicado terça-feira, junho 02, 2009...o meu erro foi crer
que estar ao seu lado bastaria...