diário de um arquitecto: novembro 2006

oui...

Publicado quarta-feira, novembro 22, 2006

je t'aime

convite...

Publicado terça-feira, novembro 21, 2006

e se fossemos ver uma peça de teatro???

con loli

Publicado segunda-feira, novembro 20, 2006

...pló

Publicado domingo, novembro 19, 2006

este é o gato mais bonito que alguma vez vi...

chama-se pló e é do meu amigo rui gomes.

obrigado rui.

ausência

Publicado sexta-feira, novembro 17, 2006

"Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua."

Sophia de Mello Breyner

em código

Publicado

"Não sei fingir que amo pouco quando em mim ama tudo"

vergílio ferreira

what if

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...e se de repente a terra fosse redonda?

uma janela

Publicado quinta-feira, novembro 16, 2006

"Eu, realmente, não posso ver uma janela sem ver o lado de lá."

Fernando Távora

liricas analas

Publicado

A banda é suiça [hip-hop]. Chama-se Liricas Analas. O cenário: Termas de Vals de Peter Zumthor.
Para deliciar...

"Estava eu sentado, perto do mar, a ouvir com pouca atenção um amigo meu que falava arrebatadamente de um assunto qualquer, que me era apenas fastidioso. Sem ter consciência disso, pus-me a olhar para uma pequena quantidade de areia que entretanto apanhara com a mão; de súbito vi a beleza requintada de cada um daqueles pequenos grãos; apercebia-me de que cada pequena partícula, em vez de ser desinteressante, era feita de acordo com um padrão geométrico perfeito, com ângulos bem definidos, cada um deles dardejando uma luz intensa; cada um daqueles pequenos cristais tinha o brilho de um arco-íris... Os raios atravessavam-se uns aos outros, constituindo pequenos padrões, duma beleza tal que me deixava sem respiração... Foi então que, subitamente, a minha consciência como que se iluminou por dentro e percebi, duma forma viva, que todo o universo é feito de partículas de material, partículas que por mais desinteressantes ou desprovidas de vida que possam parecer, nunca deixam de estar carregadas daquela beleza intensa e vital. Durante um segundo ou dois, o mundo pareceu-me uma chama de glória. E uma vez extinta essa chama, ficou-me qualquer coisa que nunca mais esqueci que me faz pensar constantemente na beleza que encerra cada um dos mais ínfimos fragmentos de matéria à nossa volta."

aldous huxley